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Arquitetura árabe: o paraíso do deserto

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Arquitetura árabe: o paraíso do deserto

Rica em detalhes, a arquitetura árabe tem conexões com religião e política

As primeiras civilizações foram estabelecidas em uma região que hoje é conhecida como Oriente Médio, por volta de 3500 a.C. Hoje, em 2020, o que não falta é história e mistério para um lugar como esse.

E, se o objetivo é retratar história, nada melhor que falar sobre arquitetura. No Oriente Médio, a arquitetura foi formada a partir das tradições regionais e do entendimento do Alcorão, o livro sagrado dos Muçulmanos.

A maioria das cidades árabes seguia um padrão de distribuição e de crescimento. Com isso, uma série de edifícios surgiram, assim como as mesquitas, banhos públicos e os mercados. Alguns elementos arquitetônicos dessas construções são as abóbadas monumentais e as cúpulas de pedra e tijolos. Além disso, uma técnica muito utilizada são os mosaicos com desenhos geométricos nos pisos e janelas.

Outra característica é o uso de numerosas colunas esguias, os arcos em ferradura e cúpulas, decoradas por mosaicos e arabescos. Tudo esses elementos juntos contribuem para esconder a estrutura do edifício sem criar um ponto central que chame a atenção.

Sultan Ahmed (Mesquita Azul) – Istambul, Turquia

Arquitetura de poder

Mas, além da religião, outro ponto influenciou na arquitetura. O poder político se reflete na construção de palácios, alcaçova (castelos fortificados) e das fortificações. A expressão de poder é um dos muitos aspectos e um atributo da arquitetura monumental do Oriente. Os elementos nessas construções são de caráter militar e defensivo: como muros, torres, portas e castelos.

E, apesar de ter nascido para uso militar nas fronteiras, essa tendência de construção se estendeu aos centros urbanos. Virando um elemento constante nas cidades também.

Cidade deHeart, no Afeganistão.

Beleza que pode ser encontrada no Brasil e no mundo

A arquitetura árabe também influenciou outros grupos religiosos. Um exemplo disso é a Basílica de San Giovanni e a Igreja de San Miniato al Monte, em Florença. No Brasil, essa influência chegou de outra forma. A colonização portuguesa se encarregou de trazer tendências de tijolos para revestir pavimentos ou para serem utilizados como elementos decorativos.

Igreja de San Miniato al Monte, em Florença.

E, apesar de muito longe de suas origens, há uma grande comunidade árabe no país. Ao passar dos anos, a cultura cresceu tanto no Brasil que coletivo libanês que vive aqui é maior que a população do Líbano. Segundo a Agência Senado, essa comunidade que vive em território brasileiro é formada, em grande parte, por descendentes. São quase 10 milhões de libaneses e descendentes no Brasil, contra 3,5 milhões que vivem no Líbano.

E, como a população é tão grande por aqui, nada melhor que trazer referências dos países árabes, como a arquitetura, comida típica, religião e cultura.

Mesquita Imam Ali ibn Abi Talib, em Curitiba.

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